O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) realizou nesta quinta-feira, 28, o encerramento dos jogos internos da instituição. Durante três meses, 268 reeducandos do regime fechado, semiaberto e provisório participaram das competições nos campeonatos de tênis de mesa, futebol, vôlei, atletismo, xadrez e dama.
Os jogos internos ocorrem há dez anos e, em 2013, contaram com uma participação maior dos reeducandos comparado aos anos anteriores. O certame foi uma realização da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Iapen, Federação Amapaense de Xadrez e Federação Amapaense de Tênis de Mesa. As entidades promoveram oficinas aos participantes, além de curso de arbitragem de tênis de mesa.Time Amapá foi o vencedor da modalidade futebol
As práticas esportivas ocorriam periodicamente, até duas vezes na semana, dependendo da modalidade. O reeducando do regime fechado Ângelo Francisco Brasão, 22 anos, participou da modalidade de futebol junto com a equipe do Pavilhão F3, que venceu o campeonato com o time intitulado de Amapá. Para ele, o evento foi muito importante na reinserção na sociedade.
"Os jogos foram ótimos, a oportunidade de participar fez passar nosso tempo além de nos interagir. Muitos acreditam que aqui existe muita gente ruim, mas, na verdade, há muita gente boa que vê em evento como esse muita oportunidade", destacou.
Segundo o diretor-presidente do Iapen, delegado Nixon Kenedy Monteiro, o objetivo dos jogos internos é a interação dos reeducandos.
"O momento dos jogos foi de distração e interação, e isso objetiva na meta do Instituto que é a ressocialização, além de exercitar a prática esportiva melhorando a saúde de todos. Durante esses três meses, os jogos trouxeram aos reeducandos e aos agentes penitenciários muita tranquilidade, pois todos estavam envolvidos com o esporte", pontuou.
Após a cerimônia de entrega de medalhas, troféus, tabuleiros de dama e xadrez e bolas de vôlei e futebol, a coordenação do Festival Quebramar apresentou aos reeducandos uma apresentação de batalha de MCs. A apresentação foi para mostrar a produção cultural que muitos reeducandos se identificam.
Letícia Lara/Sejusp
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