quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Patrícia Lima: "De atleta a árbitra"


“Está dentro de quadra é uma emoção, está fora dela é pior, a sensação e a vontade é de invadir e fazer a jogada”, essa é amapaense Patrícia de Lima Vales, de 18 anos, árbitra principal da modalidade futsal nos Jogos Escolares da Juventude, 15 a 17 anos de 2013. Ela participou como aluna-atleta, na edição de 2011 dos Jogos em Curitiba (PR), na modalidade handebol feminino, representando a Escola Estadual Augusto Antunes, do Município de Santana. 

Tudo isso começou nas quadras escolares, no município santanense, aos nove anos Patrícia Lima fazia atividades desportivas escolares e foi convidada para participar de algumas equipes de Futebol de Salão (Futsal) e futebol de campo. “Porém aos 14 anos de idade tive uma lesão série em meu joelho e tive de abandonar essas duas modalidades esportivas. No entanto, eu não podia ficar sem praticar esporte e optei pelo Handebol. E foi nessa equipe que participei dos jogos em Curitiba (PR) representando minha escola Augusto Antunes em 2011”.

Hoje, Patrícia é acadêmica de Educação Física nas Faculdades FAMA. Essa trajetória relâmpago como atleta competitiva, trouxe para hoje árbitra bons exemplos. “As áreas esportivas sempre me identificaram, pois sempre vivei nesse meio, pela influência familiar. O esporte sempre formou meu caráter de pessoa, ele meu deu uma excelente imagem no meio que vivo”.
Os títulos foram muitos, dentro da etapa estadual, no Sub 14 de Handebol foi Campeã e a levou até Curitiba representando o Amapá e foi Vice-campeã de Futsal, “esses títulos me ajudaram a construir meu alicerce esportivo”. 

Ela narra que a sensação de hoje atuar na beira da quadra. “Essa sensação é familiarizada, não teve jeito, não consegui sair dessa área, arranjei uma forma de continuar no meio do esporte. E a oportunidade apareceu quando foi realizado um Curso de arbitragem em 2012 e fiz e hoje está na beira da quadra apitando os jogos é uma satisfação. O domínio das regras aliado à experiência é sem dúvida fundamental para um árbitro conduzir o jogo e eu considero não só experiência como árbitro, mas também, experiência de quadra como atleta, isso também me ajuda muito.”.

Questionada sobre o que é ser um árbitro, Patrícia foi direta no lance “Arbitragem é uma atividade muito difícil de executar, porém, é contagiante, é emocionante, por isso, temos que ir para a quadra com a mente limpa, com alegria de estar ali, sem querer ser a estrela de um jogo, o artista principal sempre foi e sempre serão os atletas, que, orientados pelos seus técnicos, são responsáveis pelos belos lances e belos gols”.

Créditos da matéria: Reinaldo Coelho (Jornal Tribuna Amapaense)

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