Objetivo
é mapear os destaques para futuras seleções brasileiras
Técnico
da seleção brasileira feminina Sub-15 de basquete até o ano passado e auxiliar
de Luis Cláudio Tarallo na seleção brasileira adulta nos Jogos Olímpicos
Londres 2012, Cristiano Cedra continua trabalhando com a detecção de jovens
talentos do basquete brasileiro. Em Poços de Caldas (MG) desde segunda-feira,
Cedra observa os jogos dos torneios femininos das Olimpíadas Escolares 2012,
categoria 12 a 14 anos, conversa com os técnicos e anota contatos de possíveis
futuras estrelas do esporte nacional. Nesta sexta-feira e no sábado, ele estará
acompanhando as semifinais e finais dos três torneios femininos, no ginásio da
Caldense, das 8h30 às 18h, com entrada franca.
Nas
OEs, Cedra realiza dois tipos de levantamentos: para as seleções brasileiras de
categoria e para o Projeto de Desenvolvimento de Talentos. “O número de atletas
que defendem a seleção brasileira não e muito grande e o número de talentos que
aparecem em uma Olimpíada Escolar é exponencialmente muito maior. Já tenho
catalogado um número muito grande de meninas. Algumas tem potencial, mas
precisam de uma etapa de desenvolvimento. Precisamos tirar do papel esse
projeto de desenvolvimento para manter mais meninos e meninas no esporte”,
afirmou Cedra, enquanto observava o jogo entre o Colégio Portinari (PR) e o
Santa Mônica Madureira (RJ).
Segundo
ele, o basquete exige muito treino para se atingir um nível de excelência e que
muitos talentos são desperdiçados no país do futebol. “O basquete é muito complexo.
Meninas até 14 anos nunca vão estar prontas nessa idade. Elas precisam de
treino, perseverança. Então o olhar aqui é daqui a alguns anos e as Olimpíadas
Escolares são um grande incentivo para essa garotada”, opinou.
Técnico
das categorias de base do basquete masculino, André Germano também está em
Poços de Caldas de olho na garotada. Além dos futuros atletas, as Olimpíadas
Escolares são ainda um grande celeiro de árbitros, principalmente do basquete.
Com o pensamento voltado para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, o coordenador
de arbitragem da Confederação Marcelo Ávila escolheu árbitros jovens de
diversos estados brasileiros para ganhar experiência de competição.
Marcelo
roda os quatro ginásios que recebem os torneios das três divisões do basquete e
filma os jogos para, à noite, mostrar detalhadamente acertos e erros. “É um
trabalho complexo que vai desde a postura dos árbitros em quadra ao
conhecimento das regras”, explicou Ávila.
AGIF/COB/
RODOLFO
SANTOS
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