quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Paraolimpíada 2012 será uma realidade no Amapá



Evento está sendo organizado pelo Governo, através da Sedel


Os Jogos Paraolímpicos (forma preferível a para-olímpicos, paralímpicos ou parolímpicos) são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Inclui atletas com deficiências físicas (de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral) e, até 2000, atletas que sofriam de deficiência mental. No Amapá, apenas o segmento cadeirante é que estava em movimento, mas o Governo do Amapá, através da Sedel quer aumentar esta atividade e oportunizar ainda mais para-atletas que estejam praticando modalidade esportiva no Amapá. nasceu então a criação da Paraolimpiada Amapaense 2011.
Uma reunião, realizada na manhã desta quarta-feira (10), envolvendo os principais órgãos ligados ao deficiente no Estado. Uma avaliação geral sobre a quantidade e condição de cada um deles está sendo analisada para posterior aprovaçaõ de projeto de execução na comunidade. "O nosso desejo é dar opórtunidade para que o esporte possa entrar na vida dessas pessoas, assim como já funciona na vida dos cadeirantes", lembrou Sônia Cristina, coordenadora da competição.
Estiveram presentes na reunião a Casa da Hospitalidade, a Semast (Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho) da Prefeitura de Macapá, Prefeitura de Santana, Adefap (Associação dos Deficientes Fisicos do Amapá, Nucleo de Educação Especial da Secretaria de Educação, Universidade Estadual do Amapá (Ueap), do Centro de Formação (Cepa) e da Apae/Macapá.
Esse levantamento será feito e a disputa da competição ocorrerá nesta primeira instância por pólos até se conhecer os campeões. A primeira olimpíada está prevista para 2012. "Mas, é preciso começar agora, dar número, dar vez aos deficiêntes e buscar alternativas para fortalecer este evento", lembrou a representante da secretária Ely Almeida, da Sims (Secretaria de Mobilização Social do Estado), Arianna Falcão.

Veja também. As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas competições paraolímpicas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão.
Desde a XVI Olimpíada, realizada em Roma, em 1960, imediatamente após as Olimpíadas, e nas mesmas instalações são realizados as Paraolimpíadas ou os Jogos Paraolímpicos. Em Roma, a I Paraolimpíada teve a participação de 400 atletas e 23 delegações. Neste ano, em Atenas, na Grécia, as Paraolimpíadas vem crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades, treinaram duramente para o evento internacional. Os jogos de 2004 atraíram 143 países e cerca de 4000 competidores
O Brasil em Atenas competiu em 13 das 19 modalidades esportivas disputadas e obteve o 14º lugar, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, totalizando 33 medalhas. O crescimento do esporte paraolímpico tem uma explicação simples: financiamento, afirma o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Vital Severino Neto, que é deficiente visual. O Brasil levou a maior delegação para competir em Atenas de todos os tempos, com 98 atletas, 77 homens e 21 mulheres. Os atletas brasileiros nos jogos paraolímpicos bateram o recorde de medalhas se for comparados com os atletas que participaram das olimpíadas/ 2004.

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