quinta-feira, 24 de março de 2011

Aprendendo a jogar tênis com Marcos Yamada




Para a alegria de uma galera super empolgada e com saúde 100%, o campeão brasileiro Marcos Yamada chegou em Macapá, na tarde desta quinta-feira para participar de uma aula de apresentação no projeto da Melhor Idade, do "Quinta Feliz da Sedel". A galera adorou e aprendeu a sacar, rebater e dominar a bola. O atleta também se divertiu a valer "Foi muito legal estar aqui no Amapá com essa galera e quero aproveitar para convidar a todos para a inauguração da primeira academia de tênis de mesa climatizada da América Latina, que ocorre nesta sexta-feira no bairro do Trem", ressaltou.
Marcos Yamada se destacou como atleta no período de 1971 a 1984, conquistando vários títulos como o de heptacampeão paulista, bicampeão brasileiro intercolonial e vice-campeão latino-americano nikkei de tênis de mesa. Em 1972 começou a freqüentar o Nippon Country Club para jogar futebol com os amigos. “Freqüentávamos os bailes da Liberdade no sábado e quando saíamos do baile de madrugada, íamos direto para o Nippon. Nós levávamos as nossas malas no baile. Havia um ônibus na Estação da Luz para Arujá”, relembra o mesatenista.
Nessa época, seu interesse maior era o futebol, mas também jogava voleibol e tênis de mesa. “O clube era menor, tinha poucos freqüentadores e poucas atividades, assim, muitos acabavam praticando outras modalidades disponíveis”, explica Marcos.
Começou a ganhar campeonatos de tênis de mesa, e quando o Nippon foi começar os cursos de férias em 1975, seu nome foi indicado como treinador. Tinha então 17 anos de idade. “Foi no Nippon que eu me identifiquei como treinador, até então eu era apenas um atleta”, diz ele. Depois começaram os cursos regulares, e Marcos ficou no Nippon como treinador até 1988, repetindo sua rotina de ensinar de manhã e jogar futebol e voleibol à tarde. Dessa fase, ele se lembra do Eduardo Missaka, que dava aula de futebol no Nippon e era seu amigo no campo e na bagunça. Ambos jogaram no Clube da Turma, onde seu pai era o técnico. A ligação da família pelo futebol era tão grande, que seu irmão, Marcelo Yamada, que continua jogando no Nippon, foi convidado várias vezes para jogar na equipe semi-profissional da Honda, no Japão, mas ele acabou não se interessando.

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