terça-feira, 17 de maio de 2011

Macapá sedia Congresso Técnico sobre luta Greco Romana


Evento é realizado pelo Governo do Estado, Secretaria de Juventude e Secretaria de Desporto e Lazer

Mario Tomaz
Ascom Sedel

Desembarca nesta tarde em Macapá e ministra palestra nos dias 18 e 19 de maio, Yuri Estevão, um dos grandes nomes da luta greco-romana no Brasil. Na tarde desta terça-feira, 17, ele estará visitando escolas que trabalham com educação física e amanhã, às 8 horas inicia o congresso técnico no auditório da Sedel. O evento é desenvolvido pela Sedel, Sejuv e Governo do Amapá, e será realizado em dois horários (das 8h00 às 12h00) e (das 14h00 às 18h00). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na sala 15 do ginásio Avertino Ramos ou mesmo no audtório da Sedel antes do início do Congresso Técnico. Os participantes, segundo informou a coordenadora do Núcleo de Esporte e Rendimento (NER), Sõnia Cristina terão direito a diplomas no final do congresso. "E no dia 4 de junho teremos aula demonstrativa no ginásio Avertino Ramos", lembrou Sõnia Cristina.

Iuri Estevão. Nascido numa região da periferia de Belém, Iuri começou no esporte aos 16 anos, num pólo de luta para menores carentes da Guarda Municipal de Belém. "Comecei a freqüentar e logo estava competindo", lembra o atleta, que tem seis títulos brasileiros.
Em 2004, participou da seletiva olímpica, mas não conseguiu vaga para os Jogos. No ano seguinte, conquistou a medalha de bronze no Pan da modalidade, disputado na Guatemala-05. Com o apoio do Estado, Iuri seguiu competindo.

Luta Grecoromana - A luta greco-romana é considerada pela Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA) como uma das quatro principais formas de luta amadora, e está presente nos Jogos Olímpicos modernos desde 1896.

Semelhante ao pancrácio, a luta greco-romana também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corridas, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental.

Em sua versão moderna, a luta greco-romana é mais um esporte que uma arte marcial, e deve mais ao estilo de luta livre francesa do século XIX do que ao pancrácio antigo. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta greco-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição. A luta greco-romana tem estilo e técnica únicas, quando comparada a outras formas de luta; uma característica da luta greco-romana são a luta com as mãos – a habilidade de controlar e manipular as mãos e braços do adversário para ganhar vantagem durante uma contração dos membros superiores, são movimentos empregados pelos lutadores greco-romanos durante uma disputa. Os atletas desta modalidade são geralmente muito fortes pois a luta greco-romana exige bastante dos membros superiores. Como o estilo proíbe ataques e golpes abaixo da cintura os competidores são encorajados a ataques de projecção do adversário ao chão, desde que os competidores não podem usar as pernas para prevenirem serem atirados.

A luta greco-romana corre o risco de ser eliminada dos Jogos Olímpicos devido à modificações em sua estrutura. A estrutura da luta greco-romana tem sido modificada aos poucos em virtude da popularidade das artes marciais mistas (mixed martial arts – MMA), Vale-tudo. Como a luta greco-romana é uma arte que gerou campeões neste esporte, muitos atletas trocam as competições olímpicas pelas artes marciais mistas. Uma das lendas do UFC, Randy Couture, é um especialista em luta greco-romana.

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