O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou de uma entrevista coletiva, via teleconferência, com jornalistas de dez jornais estrangeiros e agências de notícias internacionais. Ele falou sobre a preparação do governo brasileiro para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Rebelo iniciou a entrevista destacando o histórico brasileiro nos Mundiais e a força da economia brasileira. “Somos o único país a participar de todas as edições da Copa, vencemos o torneio cinco vezes, temos o maior artilheiro da competição, que é o Ronaldo, e o melhor jogador da história, que é o Pelé”, afirmou. “A Copa será realizada em todo o território nacional e a nossa economia dá suporte e garantias para o sucesso”.
Ao falar sobre oportunidades de investimento no país, o ministro destacou os setores de telecomunicações e hotelaria. “A modernização e atualização do nosso sistema de telecomunicações é uma grande oportunidade. Teremos banda larga e 4G em todas as cidades da Copa de 2014, um serviço que permanecerá para a população das cidades e dos estados. Tudo isso tem atraído empresas interessadas.”
“Cerca de 600 mil turistas estrangeiros serão muito bem recebidos no Brasil, como já o são os que comparecem ao Carnaval no Rio de Janeiro, em Salvador e em Olinda”, acrescentou o ministro. “Apenas uma rede hoteleira francesa, por exemplo, prevê investimentos de cerca de R$ 2,5 bilhões até 2015 no Brasil. E certamente eles não estão fazendo os hotéis apenas para o mês que vai durar o evento. As cidades serão mais procuradas como destino de turismo, de negócios e eventos em geral”.
“Há muito trabalho pela frente e o Brasil vai enfrentá-lo, como fizeram sul-africanos, alemães, japoneses, sul-coreanos, franceses e norte-americanos nas últimas edições da Copa. E como farão as populações da Rússia e do Catar em seguida”, disse Rebelo.
Um dos jornalistas mencionou a possibilidade de as arenas que estão sendo construídas não serem utilizadas após a Copa do Mundo. "Os estádios estão sendo concebidos com o conceito de arenas multiuso e economicamente sustentáveis, inclusive após a Copa”. Ele explicou que, além de jogos de futebol, os estádios serão demandados para atividades como apresentações culturais, shows, congressos, convenções, feiras e outros eventos. “Diante disso, não vejo o risco de se tornarem elefantes brancos”.
Quando perguntado sobre a aprovação da Lei Geral da Copa e as relações do governo federal brasileiro com a FIFA, Rebelo explicou: “O governo e a FIFA têm o interesse comum de fazer uma grande Copa do Mundo no Brasil. Embora seja uma organização muito representativa – pois tem mais filiados que a ONU –, a FIFA é uma entidade privada. O governo precisa zelar pelos interesses públicos e nacionais. A Lei Geral da Copa já passou pela Câmara dos Deputados e será aprovada em breve no Senado Federal”.
A transcrição da entrevista em inglês e o áudio da conversa do ministro com os jornalistas estarão disponíveis em breve no Portal da Copa.
Abelardo Mendes Jr - Portal da Copa
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