Novos talentos começam a se
revelar logo no primeiro dia de disputas. Competição segue até sexta-feira, 19,
em São Paulo
Delegação Paralímpica do Amapá em São Paulo |
Para-atleta amapaense: Pâmela Ramos, medalha de bronze Atletismo |
As
Paralimpíadas Escolares cresceram em 2012 e mostram que quantidade pode ser
sinônimo de qualidade. Com mais de 1200 competidores de 24 estados e do
Distrito Federal (em 2011 foram 958) e considerado o maior evento esportivo
para atletas com deficiência em fase estudantil, a competição é vista pelo
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como celeiro de novos talentos e teve seu
primeiro dia marcado pelos resultados apresentados em 10 modalidades.
Conhecida
pela vibração em quadra, a equipe de Vôlei Sentado do Pará, bicampeã das
Paralimpíadas Escolares, estreou na competição com duas vitórias, sem perder
nenhum set – 25/10 e 25/7 contra o Distrito Federal e 25/7 e 25/4 contra Minas
Gerais.
“O
Pará tem uma qualidade técnica muito boa no Vôlei. Esses meninos participaram
de uma competição adulta e ficaram em 3º lugar. Os outros estados também estão
evoluindo tecnicamente, o que nos deixa com boas perspectivas para 2013, ano em
que teremos o Mundial Sub-23 da modalidade. Definitivamente aqui será a
seletiva para definirmos os nomes da Seleção Juvenil”, informou o coordenador
técnico da modalidade, Marcelo Micheletto.
No
Judô, o aumento na participação de competidores é animadora. Com cerca de 50
judocas oriundos de mais de 10 estados, a modalidade passa por uma renovação.
Em 2009, quando integrou pela primeira vez as Paralimpíadas Escolares,
participaram 15 atletas e no ano passado, 32.
Segundo
o coordenador técnico do Judô, Jaime Bragança, esse aumento além de ser
quantitativo é qualitativo. Um exemplo é o carioca Willians Araujo, que
competiu em 2011 nos Escolares e ficou em 5º lugar nos Jogos Paralímpicos de
Londres 2012.
Quem
também comemorou o crescimento foi a Bocha. Com cerca de 100 atletas de 17
estados (um aumento de mais de 30%), a expectativa pela descoberta de novos
talentos aumentou.
“Pudemos
observar bons jogos de atletas de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Aqui nos
Escolares começa o sonho da medalha paralímpica”, comentou o coordenador
técnico da modalidade, Erinaldo Piti Chagas.
As
Paralimpíadas Escolares contam com a realização do CPB em parceria com o
Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa
com Deficiência; e a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal
da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Secretaria Municipal dos
Transportes, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Esportes,
Lazer e Recreação, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de
Cultura.
Assessoria
de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro nas Paralimpíadas Escolares
Ananda
Rope (ananda.rope@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)
Janaína
Lazzaretti (janaina.lazzaretti@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)
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